Acredito que algumas pessoas, ao observarem duas pedras semelhantes, titubeiam em saber qual delas é a verdadeira ou falsa. Hoje em dia as falsificações são quase perfeitas.
Algumas pessoas são assim como “falso diamante”. Você observa, analisa, acha lindo e leva consigo acreditando ser realmente verdadeiro... Faz um esforço enorme para adquirir a tão almejada “obra de arte”. Escolhe um lugar adequado para guardá-lo. Todos os dias coloca-o nas mãos, admira, suspira, se encanta. Faz de tudo para que ninguém o tome de si. Você valoriza-o, pois acredita na sua autenticidade. Procura sempre deixá-lo livre de qualquer substância nociva à sua beleza e magnitude. Até que com o passar do tempo você percebe uma minúscula nódoa ofuscando sutilmente a sua beleza. Beleza de ser raro, perfeito, absoluto. Com muita presteza, rapidamente procura um jeito de retirar aquela pequenina mancha (afinal pedras verdadeiras são únicas). Muito esforço é realizado ali. Tempos depois eis que aparece outro pequeno ponto embaçado, leitoso... Novamente esforços são direcionados à tão maravilhosa pedra. Nova tentativa, novos produtos, polimentos... Vale a pena investir tudo o que possui para manter a crença de que é realmente uma “peça rara”. Porém, depois de muitas tentativas frustradas você percebe que há algo de errado. Um novo foco passa a ser percebido. Aquela pedra já não reluz como antes. Em algumas de suas “facetas” de lapidação aparecem agora ínfimas perfurações. Daí você se dá conta de que escolheu a pedra falsa. É como ver um pôr-do-sol numa praia. Espetáculo belíssimo ao entardecer, porém você vê o brilho da grande estrela ir se apagando, ofuscando até desaparecer no horizonte e em seguida vê apenas a escuridão. O mais difícil é você saber que foi enganado. E daí fica se perguntando: “como pude me enganar assim? Aquele brilho todo era apenas verniz? Aquela lapidação era apenas aparente???” Com muita tristeza no olhar e no coração observamos a matéria obsoleta que com tanta admiração e esforço lutamos para conseguir.
Acontece que de repente aquele “diamante” perde o seu valor. Você percebe que não merece mais se lamentar por tão pouco, afinal se fosse verdadeiro MESMO jamais perderia o seu brilho. O desejo antes deslumbrante passou a ser insignificante...
Um beijo grande pra vocês,
Vivi
Vivi, tem inúmeras verdades explícitas no seu texto. Sutilezas da cotidianidade... As frustrações são por conta das nossas expectativas e investimentos no Ser Humano, que por inúmeras vezes nos desanima com suas atitudes ora imaturas, ora maldosas e insanas... Mas não vamos desistir! Seguindo avante no exemplo do nosso Divino Mestre.
ResponderExcluirbeijos carinhos
Nossaaaaa...q lindoooo!bjoss..Aline
ResponderExcluirEntão...Haja evolução para relevar tanta coisa não é? Mas Deus sabe das nossas intenções e jamais seria injusto ao acaso. Vamos fazer o bem. Nosso compromisso aqui na Terra é grande e tudo está sendo "computado" nas esferas celestes. Bjo grande.
ResponderExcluirVivi